Os trabalhos incluem a pintura externa do prédio com as cores originais, reparos em vidros, esquadrias e fechaduras, além de melhorias nas instalações elétricas e hidráulicas. Também estão sendo trocados os extintores de incêndio e realizada a limpeza e desinfecção dos animais taxidermizados do acervo.
Com reabertura prevista para o próximo mês, o museu contará com visitas monitoradas graças a um Termo de Cooperação firmado com a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), por meio do curso de Biologia. Alunos do 3º e 4º anos estão passando por treinamento específico em comunicação, biomas e acervo museológico para atender os visitantes com qualidade.
O diretor de Cultura, Eduardo Lopes Lavado (Tuchê), destacou que essa nova fase valoriza o diálogo com agentes culturais e parceiros. “As portas da Secretaria estarão abertas para todo bom projeto”, afirmou. A Secretaria de Ação Social também participa do processo, avaliando formas de acolhimento a pessoas em situação de rua no entorno do museu.
Inaugurado em 2002, o Museu de História Natural é um dos maiores do gênero na América do Sul, com cerca de 300 animais taxidermizados e peças de arqueologia, paleontologia, geologia e etnologia indígena — fruto do trabalho do professor João Aparecido Galdino. O prefeito Raphael Sampaio reforça que o objetivo é transformar o espaço em referência educacional e turística.